segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cientistas confinam antimatéria durante 16 minutos

O sucesso da equipa, cuja «armadilha» de antimatéria está localizada no Cern (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear), Suíça, deve ajudar os físicos a investigarem as principais diferenças entre partículas de matéria e as suas contrapartes de antimatéria.
Por ora, a novidade é mesmo o aprisionamento de longo período. «Não conseguimos medir nada do átomo, só a velocidade e a energia de aprisionamento», explica Claudio Lenz Cesar, investigador da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e um dos autores do estudo.
O grupo já havia confinado anti-hidrogénio antes, no ano passado, mas por apenas pouco mais de um décimo de segundo. O salto para mil segundos (um aumento de 5.000 vezes no tempo de captura) rendeu a publicação na revista Nature Physics.
O próximo passo é descobrir mais sobre essas «criaturas ariscas». «Em breve, vamos fazê-los interagir com micro-ondas, o que daria uma primeira ideia dos seus níveis internos de energia», diz Cesar.