O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cardeal d. Raymundo Damasceno, disse nesta sexta-feira que o crescimento do patrimônio do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci causou "estranheza" na sociedade. No entanto, ele ponderou que não cabe à entidade fazer um "julgamento prévio".
Palocci saiu do governo após a REPORTAGEM revelar que o petista multiplicou por 20 seu patrimônio no período de quatro anos. "Estranha-se, evidentemente, como o ministro chegou a esse ganho tão alto", disse, após sair do encerramento do novo conselho permanente da CNBB, em Brasília.
A avaliação dos seis meses de governo da presidente Dilma Rousseff não fez parte da agenda do conselho, segundo o cardeal. "Ainda é muito recente para se fazer uma avaliação", afirmou d. Raymundo.