A nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue-Caulle avançam desde domingo para a Patagónia Argentina, como as cidades da província de Chubut, Trelew e Puerto Madryn, na costa atlântica.
As cidades argentinas estão a quase 900 quilómetros do complexo vulcânico e registam baixa visibilidade. Os moradores da cidade foram orientados a não sair de casa e o transporte público entre as duas cidades também foi interrompido. O vulcão Puyehue, que forma parte da cadeia Puyehue-Cordón Caulle, perto da fronteira com a Argentina, entrou em erupção no sábado e grandes nuvens de fumaça foram vistas de longe.
As cinzas chegaram até a cidade de San Carlos de Bariloche (Bariloche), a 90 quilómetros de distância, e Villa Angostura, a 45 quilómetros do epicentro do fenómeno.
A nuvem escureceu essas cidades a partir das cinco horas da tarde do último sábado (4), segundo o prefeito de Villa Angostura, Ricardo Alonso. “Podemos dizer que é uma situação de emergência, mas que estamos a tomar todas as precauções necessárias. As aulas e os voos, por exemplo, foram suspensos até que tudo volte à normalidade”, afirmou.
As autoridades chilenas decretaram alerta vermelho, nível 6, na região do vulcão no Sul do Chile e de Bariloche. O subsecretário do Ministério do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla, e o director nacional do Escritório Nacional de Emergência (Onemi, na sigla em espanhol), Vicente Nunez, analisam a possibilidade de retirar os moradores da área.
Também fizeram apelos para que os turistas deixassem o local.