O procurador Maurício Andreiuolo, do Ministério Público Federal, quer paralisar as obras no Maracanã até sexta-feira, quando será julgado o pedido de liminar contra a demolição da marquise do estádio, tombado em 2000.
Segundo o MPF, a ação aponta a ilegalidade da autorização prévia emitida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional que "descaracteriza o estádio e viola seu tombamento como patrimônio histórico e cultural."O autor da ação pede que seja reedificada "as partes já demolidas com a adequação da obra à preservação da marquise, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão."
Em sua petição, Andreiuolo relata que "várias entidades representativas de arquitetos, engenheiros e urbanistas se declararam contra a demolição da marquise" e que o projeto original previa apenas "reforma dos anéis superior e inferior do estádio, sem mencionar a necessidade de se alterar ou demolir a marquise."
VERBA
O governador do Rio, Sérgio Cabral, e o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, assinaram o contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no valor de R$ 400 milhões para a reforma do Maracanã visando a Copa de 2014.
Nos próximos dias, integrantes do BNDES vão assinar o documento. Assim, 20% da verba (R$ 80 milhões) será liberadas. O restante do empréstimo só vai estar acessível quando o projeto executivo for aprovado pela Fifa.
ABERTURA
A Fifa deu aval para o Itaquerão, Estádio do Corinthians, receber a primeira partida da Copa, segundo o jornal Estado de São Paulo. Para entidade, a capital paulista tem mais poder econômico que outras cidades.
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