A internauta Aline Rafaela, 25 anos, esteve no parque Hopi Hari, em Vinhedo, no dia 19 de janeiro deste ano, e afirmou nesta quinta-feira que a mesma cadeira em que a adolescente Gabriela Nichimura sofreu um acidente e morreu no último dia 24 estava em manutenção. De acordo com a fisioterapeuta, os funcionários do brinquedo Torre Eiffel pediam para que ninguém sentasse naquela cadeira, mas não explicavam o motivo.
"Eles (funcionários) estavam instruindo os visitantes a não usar aquele banco, mas não havia nada que indicasse manutenção ou algo parecido. O pessoal sentava e quando os funcionários viam, pediam para trocar de cadeira sem explicar o motivo", afirmou Aline, em contato com o Terra.
Apesar de ter sido a quarta vez que Aline, que é de Campinas, visitou o Hopi Hari, ela afirmou que ficou bastante assustada quando descobriu que a cadeira que Gabriela acidentou-se já estava em manutenção naquela época.
"Não foi colocada nenhuma trava naquela cadeira. Fiquei assustada porque fui com duas crianças que estavam sob minha responsabilidade naquele dia. Poderia ter acontecido alguma coisa", explicou Aline.
O advogado da família da menina morta, Ademar Gomes, afirmou na quarta-feira que, no momento do acidente, a vítima estava em um banco que deveria estar interditado para uso. A informação contraria a versão dada por testemunhas, entre elas funcionários do local, que afirmaram que a menina estava em meio a duas pessoas. Segundo o advogado, Gabriela estava em um dos bancos das pontas, que, antes da queda, estaria interditado por apresentar problemas.
O advogado Bichir Ale Bichir Junior, que representa dois operadores do brinquedo Torre Eiffel, afirmou que seus clientes alertaram o parque sobre uma falha no assento ocupado por Gabriela. O alerta teria sido dado 15 minutos antes do acidente.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5641819-EI8139,00-vc+reporter+cadeira+do+Hopi+Hari+estaria+quebrada+ha+mais+de+mes.html