sexta-feira, 25 de março de 2011

Fuga radioativa agrava-se no Japão

Teme-se uma crise nuclear mais grave em Fukushima, no Japão, depois de três trabalhadores terem ficado feridos na exposição a elevados níveis de radiações, na quinta-feira. O acidente faz agora recear a destruição do reactor 3 da central nuclear, é o reactor mais perigoso e também o mais danificado pelo desastre de há duas semanas.
Com a nova fuga radioactiva teme-se que a cuba do reactor 3 da central nuclear japonesa de Fukushima esteja mais danificada do que se pensava. Na zona da central foi detectada água com elevados níveis de radioactividade, embora seja «prematuro avançar conclusões», dizem os responsáveis.
As operações para arrefecer os reactores da central nuclear japonesa de Fukushima, afectada pelo sismo de dia 11, poderão levar ainda pelo menos um mês, disse um porta-voz da Tokyo Electric Power.
A Agência de Segurança Nuclear japonesa admitiu poder elevar o nível do acidente de Fukushima, actualmente fixado em 5 numa escala de 0 a 7.
O governo japonês tinha pedido a evacuação das populações num perímetro de 20 quilómetros em redor de Fukushima. Com esta nova fuga radioactiva está agora a pedir aos residentes num raio de 30 quilómetros que abandonem as casas e se dirijam para os centros de abrigo montados pelas autoridades.