segunda-feira, 1 de abril de 2019

Porque as Lojas Renner insiste em lançar peças com temas anti-católicos?

A gaúcha Lojas Renner, umas das líderes no país no ramo de roupas e acessórios para os públicos masculino, feminino e infantil, conseguiu dar duas bolas fora com católicos e cristãos num só mês.

* Uma coleção de camisetas que traz a estampa de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, tinha na sua face, ao invés do rosto da Virgem Maria, uma caveira. No México há o folclore de se comemorar o 'dia dos mortos', cujas caveiras são o símbolo mor. A Igreja católica não reconhece esta veneração.
A empresa conseguiu desagradar os dois lados, tanto os católicos devotos de Nossa Senhora de Guadalupe, como o povo que venera a 'festa do dia dos mortos'. Ambos os grupos entupiram as redes sociais da empresa de mensagens demonstrando descontentamento.
A empresa se viu obrigada a retirar as camisetas de todas as lojas.

* Outra ação que fere a constituição, no parágrafo que assegura o direito ao respeito pelas religiões, a Renner lançou uma coleção de roupas com estampas alusivas a dois símbolos cristãos: o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria.
Até aí tudo bem, mesmo que os temas estejam fora de contexto.
O grande problema é que dentro da imagem do Sagrado Coração, está a inscrição: KING OF NEWHERE (Rei de Lugar Nenhum).
Para católicos e demais cristãos, a estampa e a frase foram tomadas como um ataque àquele que simboliza ser o 'dono' do coração estampado, deixando explícito assim que a estampa é um embate à Cristo e contra o seu reinado, além de ser de muito mau gosto.
Claro que quem defende tal estampa, vai dizer que foi uma estampa do título do disco da banda Diary of Dreamns, mas porque a assessoria da empresa, antes de dar start no modelo, não leva em conta os prós e contras que tão ação pode dar?

Porque as lojas Renner partiram para um ataque tão maciço sobre os símbolos religiosos cristãos? Qual o real motivo que fez uma empresa tão conceituada querer lucrar em cima daquilo que a Constituição chama de símbolos sagrados?
Ao contrário da afronta que a Renner faz aos símbolos cristãos, não se vê ela brincando com símbolos do islamismo. Seria porque o islã é radical e a empresa tem medo de retaliações mais fortes?
Em tempos onde se prega a tolerância, as Lojas Renner vão na contramão dos anseios da sociedade.
Em resposta, as redes sociais registraram boicotes e mais boicotes dos públicos católico e evangélico para com a empresa.