O maior prêmio para o desportista que valoriza o esporte e ama seu
país, é estar representando muito bem seus compatriotas.
Ganhar
a competição, elevando o nome de seu país ao mais alto ponto, é com certeza a
glória máxima no mundo do futebol.
Sou
do tempo onde os atletas já ganhavam altos salários, eram craques e colocavam o
coração na ponta da chuteira.
Hoje,
o futebol ficou em segundo plano.
Jogar
com o calção abaixado para mostrar para as câmeras a marca da cueca que o
atleta está usando, pintar o cabelo, tampar o corpo com tatuagens, passar o
jogo olhando para o telão e ver se está bem na filmagem, entre outras coisas.
Nos
Estados Unidos, é de praxe que a equipe vencedora seja recebida pelo Presidente
daquele país na Casa Branca para receber as honrarias pela conquista.
Vivemos
uma época onde até as pessoas que defendem bandeiras, acabam confundindo sua
luta com a do povo. É óbvio que o coletivo tem que sobressair sobre a minha
vontade pessoal.
O
episódio envolvendo a atleta Megan Rapinoe, campeã da Copa do Mundo na França
pelos Estados Unidos, que afirmou, ainda no início da competição, que jamais
iria à Casa Branca receber, junto com toda a delegação, a homenagem pelo
Presidente Trump, causou polêmica.
Megan
tem uma visão política diferente do seu presidente. Isto é fato.
Mas
o que ela não levou em consideração, é que ela é atleta dos EUA e ir à Casa
Branca receber a honraria, não é algo dado pela pessoa do presidente, mas de
todo o povo norteamericano.
Esse
é o maior reconhecimento do seu próprio país pelo esforço que a equipe fez para
alcançar tão grande feito.
Ao
negar-se ir à Casa Branca por não concordar com o pensamento do presidente, ela
não desrespeitou o presidente, mas o seu próprio povo.
Há
tantas formas mais educadas e mais eficazes de se manifestar contrário ao que a
autoridade pensa.
Confrontar
tem sido a forma utilizada pela esquerda no passado, e já não goza mais da
aprovação da população. É preciso ser inteligente, perspicaz, e com elegância
manifestar seu pensamento contrário.
É
por ações assim que uma causa nobre como a que a atleta levanta, acaba perdendo
o apoio da população.
É muito MIMIMI, na época de Barack e agora na época de Trump.
O estrelato não sabe conviver com o pensamento diferente.
Mais
inteligência, menos truculência.