segunda-feira, 8 de julho de 2019

Atitude de jogadora dos EUA não é desrespeito a TRUMP, mas ao povo norteamericano


O maior prêmio para o desportista que valoriza o esporte e ama seu país, é estar representando muito bem seus compatriotas.

Ganhar a competição, elevando o nome de seu país ao mais alto ponto, é com certeza a glória máxima no mundo do futebol.

Sou do tempo onde os atletas já ganhavam altos salários, eram craques e colocavam o coração na ponta da chuteira.

Hoje, o futebol ficou em segundo plano.

Jogar com o calção abaixado para mostrar para as câmeras a marca da cueca que o atleta está usando, pintar o cabelo, tampar o corpo com tatuagens, passar o jogo olhando para o telão e ver se está bem na filmagem, entre outras coisas.

Nos Estados Unidos, é de praxe que a equipe vencedora seja recebida pelo Presidente daquele país na Casa Branca para receber as honrarias pela conquista.

Vivemos uma época onde até as pessoas que defendem bandeiras, acabam confundindo sua luta com a do povo. É óbvio que o coletivo tem que sobressair sobre a minha vontade pessoal.

O episódio envolvendo a atleta Megan Rapinoe, campeã da Copa do Mundo na França pelos Estados Unidos, que afirmou, ainda no início da competição, que jamais iria à Casa Branca receber, junto com toda a delegação, a homenagem pelo Presidente Trump, causou polêmica.

Megan tem uma visão política diferente do seu presidente. Isto é fato.

Mas o que ela não levou em consideração, é que ela é atleta dos EUA e ir à Casa Branca receber a honraria, não é algo dado pela pessoa do presidente, mas de todo o povo norteamericano.

Esse é o maior reconhecimento do seu próprio país pelo esforço que a equipe fez para alcançar tão grande feito.

Ao negar-se ir à Casa Branca por não concordar com o pensamento do presidente, ela não desrespeitou o presidente, mas o seu próprio povo.

Há tantas formas mais educadas e mais eficazes de se manifestar contrário ao que a autoridade pensa.

Confrontar tem sido a forma utilizada pela esquerda no passado, e já não goza mais da aprovação da população. É preciso ser inteligente, perspicaz, e com elegância manifestar seu pensamento contrário.

É por ações assim que uma causa nobre como a que a atleta levanta, acaba perdendo o apoio da população.

É muito MIMIMI, na época de Barack e agora na época de Trump.

O estrelato não sabe conviver com o pensamento diferente.

Mais inteligência, menos truculência.