Recentemente vimos a chocante notícia de uma garota
que perdeu um olho num protesto de esquerda. Por que uma jovem estudante,
bonita e com alguma estrutura familiar pode aceitar de bom grado o risco de
entrar numa guerra, a ponto de perder um olho, para defender um governo que
cortou 6 bilhões de reais da educação que ela pensa defender? Como a defesa de
um governo atroz, que levou o país a uma grave crise sem precedentes, pode se
tornar a meta principal da vida de milhares de jovens? Como tamanha
despersonificação acontece?
Todo
o processo de transformação física e comportamental, de uma garota saudável até
virar uma militante esquerdista radical e perder um olho durou apenas dois
anos.
Podemos afirmar, segura e enfaticamente, que a
lavagem cerebral esquerdista coletivista é um problema grave e preocupante do
Brasil (e do mundo) atualmente. Vemos isso no establishment democrata
norte-americano, no fundamentalismo islâmico e nos movimentos de adolescentes e
jovens bolivarianos na América Latina. China, Rússia, Coréia do Norte, todos
são vítimas da lavagem cerebral esquerdizante (ou seja: socialista,
coletivista, totalitária e autoritária, em seus diversos matizes) em maior ou
menor grau.
São cenas comuns no Brasil atual (assim como eram
na China maoísta) os escrachos públicos, aulas interrompidas à força, denúncias
contra supostos inimigos, amizades e mesmo relações familiares que se
deterioram por conta de ideologia política, filhos denunciando pais, além de
transformações físicas e um código de linguagem próprio das vítimas da lavagem
cerebral ideológica.
O conceito de lavagem cerebral foi
proposto pelo psiquiatra americano Robert Jay Lifton, professor de
Harvard, que é a maior autoridade no mundo em estudos sobre guerra política,
controle mental e psico-historiografia.
Em seu livro de
1961, Thought Reform and the Psychology of Totalism: A Study of “Brainwashing”
in China (The University of North
Carolina Press, 1989), resultado de uma pesquisa realizada a partir
de 1953 com cidadãos americanos prisioneiros na Guerra da Coréia e também com
exilados da China maoísta que sofreram doutrinação ideológica nas universidades
chinesas, Lifton mergulhou nas variadas técnicas coercitivas usadas na China
comunista, cunhando o termo “thought reform”, (reforma do
pensamento) e descrevendo as suas principais características, além dos métodos
que causam tal deturpação psicológica, moral e cognitiva.
A boa notícia é que, segundo seus estudos, o ser
humano não é intrinsicamente cruel e somente em raros casos de sociopatias a
pessoa é capaz de ser induzida a cometer crimes e atrocidades sem um grande
sofrimento e dano emocional. A má notícia é que é muito fácil fazer uma pessoa
“normal” cometer tais crimes.
Em outro livro, The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide (1986),
Lifton estudou os inúmeros casos de médicos alemães – pessoas comuns – que
justificavam e racionalizavam a própria participação nos sinistros experimentos
do nacional-socialismo alemão, blindando-se psicologicamente desses grandes
traumas.
A doutrinação pode ocorrer em vários níveis, seja
um psicopata sedutor que obceca sua vítima, passando pelos famigerados líderes
de seitas, grupos políticos e paramilitares, até a doutrinação em nível
governamental e estatal, auxiliada pelo aparato cultural (universidades,
igrejas, mídia, etc.).
O conceito de doutrinação poderia ser confundido
com o princípio da educação, não fosse por uma grande diferença: a educação é
um processo pessoal, a pessoa deseja educar-se e escolhe o que irá aprender, a
educação visa a liberdade e a autonomia. Já a doutrinação é realizada a
despeito da vontade da vítima e visa a submissão e o controle mental. Não é à
toa que os campos de concentração da URSS e da Alemanha nacional-socialista
eram chamados de “campos de reeducação”.
Atualmente no Brasil há uma hegemonia de esquerda,
ou comunista, socialista, progressista etc. (são sinônimos, de fato) e temos gerações
e gerações de brasileiros doutrinados, vítimas desse contexto histórico. As
evidências disso são muitas, de livros didáticos completamente deturpados e
professores doutrinadores até as transformações radicais morais, físicas e
psíquicas em jovens cooptados pela esquerda.
O perfil (censurado inúmeras vezes nas redes
sociais) @AntesDepoisdaFederal revelou
recentemente centenas de casos reais de jovens se transformando em seguidores
radicais e fanáticos do culto esquerdista, vítimas de um processo exatamente
idêntico ao de uma seita pós-apocalíptica. Engana-se quem pensa que esse é um
perfil de humor. Ao contrário, essa iniciativa é um alerta, é uma página que
revela histórias tristes, verdadeiros dramas da existência humana.
Antes
e depois da lavagem cerebral.
Portando urge debruçarmo-nos sobre a questão da
doutrinação ideológica e lavagem cerebral em curso no Brasil para que não
sejamos vítimas dos mesmos erros do passado.
Segundo Lifton, os principais meios de controle
mental são:
1. O controle do pensamento
Não se lê ou estuda material contrário ao grupo.
Não se fala sobre determinados assuntos, não se usa determinadas palavras.
Exatamente como ocorre nas universidades brasileiras, na mídia e nos meios
culturais. Pode haver isolamento físico e censura.
A obra de Pascal Bernardin, Maquiavel Pedagogo ou O Ministério
da Reforma Psicológica (2005) descreve, com base em
documentos oficiais, as técnicas de manipulação psicológica e sociológica
levadas a cabo pelos organismos globalistas, particularmente a ONU, UNESCO,
OCDE, Conselho da Europa e Comissão de Bruxelas, e aplicadas pelos governos de
boa parte do mundo.
2. Hierarquia
A vítima é convencida da autoridade absoluta do
líder.
Neste vídeo vemos
um fenômeno comum: uma liderança obriga o entrevistado a parar de falar. Em
outros vídeos desse canal, além das vítimas serem censuradas, são instigadas a
reverberar bovinamente aos gritos e sem pensar, tudo o que a liderança fala,
numa tática de protesto bastante impressionante chamada “microfone humano”.
O psicólogo Stanley Milgram realizou um famoso
experimento no qual um professor mandava os alunos darem choques mortais em
cobaias humanas, sem saberem que tais choques eram falsos. Dois terços dos
alunos aceitaram dar choques violentíssimos e mortais em seus semelhantes só
porque o professor mandou.
Foram bastante divulgados os casos de abuso das
lideranças do grupo “Fora do Eixo”, que é um dos maiores exemplos de lavagem
cerebral de alto nível, que conta inclusive com o fator “isolamento físico”,
visto que seus integrantes vivem de certa forma apartados da família e da
sociedade. As semelhanças entre as técnicas de manipulação mental usadas por
Pablo Capilé e Jim Jones são gritantes.
A
autoflagelação é uma característica das seitas mais radicais.
Cada palavra carregada de sentimentos amorosos do
líder (que pode ser desde um professor, um diretor do centro acadêmico, um
artista até um político ou governante) é um gatilho para a obediência cega.
O processo mental de submissão à liderança não é racional, mas
sentimental. Não interessam os resultados das ações dos líderes, mas o
sentimento que evocam e dizem representar.
Há um livro infanto-juvenil quase profético do
escritor Pedro Bandeira, chamado “A Droga da Obediência”. O socialismo, de
fato, é a verdadeira droga da obediência.
3. O mundo dividido
Há os “bons” (o grupo) e os “maus” (todo o resto).
Não existe meio-termo. Ou você é um “coxinha” malvado que odeia pobres no avião
ou é um “progressista” com consciência social. Ou você vota na Dilma e é enquadrado
no grupo dos iluminados ou fala bem do Bolsonaro e é um estuprador racista
fascista homofóbico neoliberal.
Parece óbvio que, para quem está convencido de ter
a solução dos problemas do mundo, os que não concordam com sua visão devem ser
exterminados. O cinegrafista Santiago Andrade foi morto por jovens que odeiam a
imprensa livre e acreditam estar fazendo o bem.
Os maiores genocídios da Humanidade ocorreram pelas
mãos de jovens utópicos e idealistas que acreditavam poder criar um mundo
perfeito.
O nazismo não surge pedindo câmaras de gás para
judeus, e sim “espaço vital para o povo alemão”; Lenin não fez a Revolução
Russa em nome do Gulag e dos paredões, mas pedindo “pão e terra” para o
“proletariado”.
4. Delação
São famosas as histórias de filhos chineses,
soviéticos, vietnamitas, cambojanos e norte-coreanos delatando os pais para
ganhar status com os líderes. Hoje presenciamos, no Brasil, o mesmo fenômeno.
Filhos que renegam os pais, envergonham-se deles e os denunciam às
“lideranças”, que pode ser o professor do cursinho, o colega do DCE ou mesmo
expondo os pais nas redes sociais.
Deve
ser triste para um pai ver isso, depois de anos cuidando da filha com todo o
carinho.
A cultura da delação assume a forma da
hiper-judicialização da vida em sociedade e nunca é imparcial. Qualquer um,
caso não comungue dos ideais da seita, pode ser denunciado ao estado por uma
mera palavra ou frase mal interpretada. O mote é “vou te processar”, geralmente
por crime de opinião e quase sempre sem nenhum fundamento. Já se um membro da
seita realmente comete calúnia, injúria, difamação ou incitação ao crime, o
caso é abafado. O militante tem carta branca para publicar, por exemplo, que
deseja que uma jornalista oposicionista seja estuprada.
Em outro nível de atuação, pode haver o auxílio da
imprensa e dos agentes culturais, assassinando as reputações de opositores e
blindando a sua própria militância.
5. A Grande Verdade
O mundo é explicado com regras próprias e, mais
importante: há soluções para se construir o Paraíso Terreno. Tais soluções são
inquestionáveis. “O socialismo é a única doutrina que oferece respostas e
salvação”. Negar isso é mais que negar a própria salvação, é ser contra a
salvação de todas as outras pessoas. Quem é contra a salvação dos outros só
pode ser uma pessoa maligna mesmo, que merece ser fuzilada no paredão e presa
em campos de concentração. Tal é o “raciocínio” (entre aspas, pois não é um
processo racional, mas sentimental) da mente lavada.
6. Código secreto
Há termos próprios, às vezes incompreensíveis,
gírias, figuras de linguagem, mesmo a maneira de pensar, se vestir ou falar.
Isso acontece no PCC (aquele dos bandidos, quero dizer, dos bandidos da cadeia
e não dos livros de História) em São Paulo: as gírias são o código que
caracteriza o membro como ainda condiciona seu pensamento. Acontece muito nos
movimentos socialistas também, veja só que curioso.
A linguagem é um fator importantíssimo e essencial,
é ela que vai disparar os gatilhos sentimentais na massa de militantes, é ela
que vai envolver os discursos das lideranças com uma roupagem de boas
intenções, é ela que fará milhares de pessoas marcharem por causas que nada
conhecem (por exemplo, o direito trabalhista “dignidade”).
Não é coincidência que todas as ditaduras
socialistas são auto-denominadas “repúblicas democráticas e populares”.
Palavras como “empoderamento”, “comunidade”,
“social”, “coletivo”, etc. são palavras-gatilho que despertam um sentimento de
pertencimento a um grupo e diferem o falante dos demais, considerados
“alienados” ou pior: inimigos.
Entra aí o fenômeno da auto-censura “politicamente
correta”, que é, segundo Olavo de Carvalho, o pior tipo de censura que existe,
pois é uma censura auto-infligida antes mesmo do nascer das idéias.
7. A supremacia do grupo
Quando ocorre um processo de despersonificação, a
vítima abre mão de sua individualidade para obedecer as ordens do grupo. Vale a
pena perder um olho – ou mesmo a vida – para obedecer os ditames do grupo. A
vítima abre mão do próprio senso crítico e já não pensa por si, mas delega
todas as decisões ao grupo. Deixar o grupo ditar o que se deve ou não fazer é
confortável e reduz consideravelmente os riscos de ser considerado um traidor.
A supremacia do grupo, além de ser um fator
preponderante no processo de reforma do pensamento tratado aqui, é uma das
principais características da ideologia coletivista em geral.
Num dos mais importantes ensaios filosóficos do
mundo, A Rebelião das Massas,
José Ortega y Gasset nos apresenta o grande fenômeno do século XX, o
homem-massa, o homem despersonificado:
“É o homem previamente esvaziado de sua própria
história, sem entranhas de passado e, por isso mesmo, dócil a todas as
disciplinas chamadas “internacionais” (…) só tem apetites, pensa que só tem
direitos e não acha que tem obrigações: é um homem sem obrigações de nobreza.”
Destituído de sua própria individualidade, o
homem-massa goza em ser idêntico aos demais, pensar igual, a se sentir como
“todo mundo”. Ao perder todo o respeito pelo passado, o homem-massa está aberto
e vulnerável a qualquer tentativa de imposição de novos valores.
É preciso se policiar para agir de acordo com o
padrão de comportamento “ideal”.
Solomon Asch (1907)
identificou, na década de 1950, as características do espírito de rebanho no
famoso experimento das medidas, no qual ele reunia um grupo de pessoas e
mostrava a elas um cartão com uma série de linhas de comprimentos diferentes.
Então, pedia para que identificassem qual seria a linha mais longa. Todas as
pessoas na sala, menos uma, tinham sido orientadas para escolher a mesma
resposta – claramente errada.
Surpreendentemente, um terço das pessoas concordava
com o grupo, mesmo sabendo que estava escolhendo a opção incorreta.
8. Comprometimento
O socialismo é a grande causa, é o que vai tirar o
mundo da miséria, vai trazer mais amor a São Paulo, vai fazer brilhar a nossa
estrela lá. A pessoa se sente presa, ninguém pode ser feliz fora do grupo.
Tal sentimento não é uma alucinação, mas um dado
real. É muito difícil para um adolescente de 17 anos ir contra todos os
professores, amigos, imprensa, ídolos culturais, etc. especialmente no momento
no qual ele está mais vulnerável e aberto intelectualmente, que é na época da
faculdade.
Um aluno brasileiro que acaba de ingressar na
universidade logo vê seus professores e colegas chancelarem o ideal socialista.
Ele vê como os “coxinhas fascistas neoliberais” são tratados e achincalhados.
Como assumir publicamente ser contra todo mundo? Como perder amigos, status e
mesmo contatos profissionais, comprometendo toda a sua vida, sendo contra o establishment?
Em pouco tempo ele se adapta e crê que não há a
possibilidade de ser feliz “do outro lado”. É importante notar como esses
conceitos não são estanques, mas se intercomunicam. Um dado da realidade via de
regra tem a influência de mais de um fator. A garota que perdeu um olho
defendendo a Dilma sujeitou-se a isso por obediência às lideranças e influência
do grupo, de acordo com seus conceitos de mundo dividido, grande verdade e
usando um código próprio de linguagem.
Todos
eles eram idealistas e queriam mudar o mundo.
Como deixar de ser mais uma vítima?
Quando pensamos no nacional-socialismo alemão
tendemos a questionar “como aquelas pessoas puderam sancionar tal regime
sinistro?” Parece algo irreal, impossível de ser repetido, mas não é. Basta ver
o número de pessoas que defendem ditadores, regimes genocidas e grupos
terroristas hoje em dia.
Estamos todos sujeitos a sermos vítimas desse
dispendioso, organizado e altamente complexo processo. É preciso vencer a “Espiral do Silêncio”, teoria proposta pela
cientista política alemã Elisabeth Noelle-Neumann e trazida à tona do debate
público brasileiro pelo filósofo Olavo de Carvalho e perfeitamente retratada no
conto A Roupa Nova do Imperador, de autoria do dinamarquês Hans
Christian Andersen (1837).
O medo do isolamento ao se emitir uma opinião
discordante da maioria só pode ser vencido com uma cultura que valorize o livre
debate, a liberdade de expressão, o diálogo honesto, aberto e sem amarras.
O método socrático, usado tão bravamente pelo canal @Mamãefalei no vídeo acima, é infalível.
Você deve se perguntar simplesmente: “pelo que vale a pena perder um olho?” “Eu
sei realmente por que eu luto?” “O que pensam os opositores? “Quais são seus
argumentos?”
Principalmente, é urgente nos preocuparmos com o
tipo de educação que as crianças e jovens recebem nas escolas. Eles recebem
ensinamentos para serem independentes ou para dependerem de um estado, um
governo ou de um líder? O quanto ele se apegam a ideais comprovadamente
fracassados (como o socialismo) ou estão abertos a outras considerações? Seus
professores revelam todos os fatos históricos ou escondem aqueles que não
sustentam a defesa da causa?
É preciso estarmos atentos às alterações de humor e
de comportamento nos jovens em idade escolar, tal como uma drogadicção. As
transformações seguem um padrão nessa lavagem cerebral moderna. Se a sua filha
detonar o próprio cabelo, muitas vezes com uma franja mal-acabada, deixar os
cabelos das axilas crescerem, começar a usar o famoso “piercing de boi” no
nariz, usar roupas desleixadas e se masculinizar, há grandes chances de que ela
esteja sendo cooptada pela seita esquerdista. Já se seu filho começar a se
vestir como um mendigo travesti e passar muito tempo no DCE, ele não está se
dedicando aos estudos, não seja ingênuo, ele é mais um zumbi vermelho que não
sabe sequer explicar o que é fascismo.
Por trás das franjas mal-ajambradas, dos piercings
de boi, dos alargadores, tatuagens e daquele olhar arrogante de quem se acha
detentor do monopólio da bondade há um jovem pedindo socorro, há aquela criança
que brincava e sonhava ser médica ou policial, aquela criança que chamava
assustada pelos pais quando tinha medo de alguma coisa geralmente parecida com
o que ela própria aparenta ser hoje.
Se você perceber essas alterações físicas e comportamentais,
não se engane: o seu filho já não pertence a você. Pode ser até que ele não te
ame mais e te considere um inimigo de classe. Ele ama a “causa”, ele está à
mercê das “lideranças” do partido e, se preciso for, ele irá te denunciar por
ser um pai capitalista burguês opressor sem pensar duas vezes. Se instigado a
tal, irá perder um olho pela causa.
Há poucas diferenças entre o ambiente num
departamento de Humanas numa universidade pública e a “Cracolândia”. Assim como
o crack, a doutrinação esquerdista transforma suas vítimas em zumbis
maltrapilhos e causa diversos danos psicológicos. Conseqüentemente, as
campanhas contra a lavagem cerebral esquerdista devem ser tão vigorosas como as
campanhas contra o crack.
Com a autoridade de quem já foi uma vítima dessa
lavagem cerebral, posso afirmar que tudo isso é secundário e coadjuvante. É
bastante difícil mudar alguém sem incorrer nos mesmos métodos expostos acima. A
mudança deve vir por conta própria, deve ser um processo estritamente pessoal,
geralmente lento, penoso e doloroso. O que é realmente eficaz contra esse
bombardeio cultural é o conhecimento, que apenas poderá vir junto com o livre
debate de idéias, com a liberdade de expressão e pensamento. O maior antídoto
contra a massiva campanha de lavagem cerebral esquerdizante foi inventado há
2500 anos, chama-se “método socrático” e consiste em duvidar sempre das
próprias certezas. Ou, no mínimo, lavar a sua louça e arrumar o próprio quarto
antes de querer mudar o mundo.