terça-feira, 1 de novembro de 2011

Joinville perde eventos por causa da estrutura da cidade

Joinville não consegue atrair grandes eventos porque a estrutura para a sua realização deixa muito a desejar. Numa conta bem incompleta, que serve só como efeito demonstração, o município deixou de captar, em 2011, (para realização em anos seguintes), por exemplo, o Encontro Nacional de Engenharia de Produção (2 mil pessoas), o Congresso de Técnicos Têxteis (1.200 pessoas) e o Encontro Nacional de Somaterapia (mil pessoas).

Diante dos fatos, é fundamental que a Câmara de Vereadores aprove o projeto que permite a concessão onerosa do complexo Expoville. A qualidade dos espaços para feiras e exposições e a capacidade hoteleira são alguns dos itens mais importantes na avaliação dos organizadores na hora de decidir para onde vão levar os eventos.

Interferência política
A diretora executiva do Convention & Visitors Bureau, Maitê Uhlmann, critica a lentidão com que o tema é analisado no Legislativo. “Vejo que a política está interferindo, porque outros projetos andam rapidamente. No caso da concessão da Expoville, o processo é muito lento e é vital para a sobrevivência do turismo de negócios na cidade”. Tem toda razão.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/loetz/2011/11/01/joinville-perde-eventos-por-causa-da-estrutura/?topo=84,2,18,,,84

O que o colunista não diz na nota do jornal A Notícia de 01/11/11, é que o projeto enviado pela Prefeitura à Câmara era frágil e não dava segurança nenhuma de que após os 25 anos da concessão onerosa, a Expoville seria devolvida ao Município reformada e com as melhorias necessárias.
O que os Vereadores querem é apenas que a Prefeitura refaça o projeto colocando no papel as obrigações que o ganhador da concessão onerosa terá que fazer, como explica um dos Vereadores que participam da Comissão de Lgislação na Câmara que analisa o Projeto:
“Não podemos ficar só na palavra. Empresário quer lucro e se não tiver no papel a sua obrigação de investir no local com certeza ele não o fará. A Expoville é um patrimônio do povo joinvilense, ela faz parte da história da nossa cidade. Acredito que a parceira público-privada é o melhor caminho para ela, mas precisa estar no papel, no projeto, as obrigações de quem a for arrendar” destacou o Vereador MAURÍCIO PEIXER.