quarta-feira, 4 de julho de 2018

Padre é preso por aconselhar mulheres a não fazerem aborto

Um sacerdote católico foi preso por ter aconselhado mulheres dentro de uma clínica de aborto. Acusado de “invasão à propriedade privada”, ele irá passar uma semana na cadeia.
Stephen Imbarrato se autodefine como um “padre do protesto”. Nas redes sociais publica fotos dele sendo preso em manifestações contrárias ao aborto.
O sacerdote participa do “Resgate da Rosa Vermelha”, uma campanha para que padres entrem nas salas de espera de clínicas que realizam aborto e distribuam rosas vermelhas, além de pedir que as mulheres não abortem seus bebês.
Após sua tentativa de resgatar vidas de bebês não nascidos em uma clínica em Washington, D.C., ele e outro ativistas foram presos por invasão de propriedade privada.
Nesta segunda-feira (2), o juiz Robert Morin, da Suprema Corte de Washington, considerou Imbarrato – juntamente com Julia Haag e Joan McKee, que o acompanhavam – culpados das acusações.
Inicialmente, o magistrado apenas proibiu-os de entrar novamente na clínica no local do aborto, mas o padre declarou que não poderia cumprir a determinação. Mesmo explicando que respeita a autoridade, declarou que “rejeito a decisão de um governo corrupto e imoral que sanciona, protege através de seus tribunais e financia o assassinato em massa diário de milhares de bebês inocentes”.
Assim que Imbarrate disse que o juiz teria de prendê-lo se quisesse impedir que ele voltasse à clínica, o juiz Morin o condenou a sete dias de prisão.
Ao site LifeSite, o sacerdote afirmou acreditar que foi condenado por “oferecer aconselhamento”, o que não invadiu o local, já que a porta estava aberta. Mesmo assim,  espera que o incidente “motive mais pessoas” a “refletir sobre o que é uma resposta minimamente proporcional ao assassinato contínuo dos não-nascidos”